segunda-feira, 5 de maio de 2014

INÍCIO

Intervenção realizada dia 24/04/2014 - CRAS I
TemaPERIFERIA
Musicas usadas:

Alagados (Paralamas do sucesso)
Todo dia o sol da manhã
Vem e lhes desafia
Traz do sonho pro mundo
Quem já não o queria
Palafitas, trapiches, farrapos
Filhos da mesma agonia
E a cidade que tem braços abertos
Num cartão postal
Com os punhos fechados na vida real
Lhe nega oportunidades
Mostra a face dura do mal

Alagados, Trenchtown, Favela da Maré
A esperança não vem do mar
Nem das antenas de TV
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê
A arte de viver da fé
Só não se sabe fé em quê



- Favela (Arlindo Cruz)
Entendo esse mundo complexo
Favela é a minha raiz
Sem rumo, sem tino, sem nexo
E ainda feliz.
Nem sempre a maldade humana
Está em quem porta um fuzil
Tem gente de terno e gravata
Matando o Brasil acima de tudo

Favela,ô
Favela que me viu nascer
Eu abro o meu peito e canto o amor por você.
Favela,ô
Favela que me viu nascer
Só quem te conhece por dentro
Pode te entender.

O povo que sobe a ladeira
Ajuda a fazer mutirão
Divide a sobra da feira
E reparte o pão.

Como é que essa gente tão boa
É vista como marginal
Eu acho que a sociedade
Tá enxergando mal
Entendo esse mundo complexo
Favela é a minha raiz
Sem rumo,sem tino,sem nexo
E ainda feliz.
Nem sempre a maldade humana
Está em quem porta um fuzil
Tem gente de terno e gravata
Matando o Brasil acima de tudo


FOTOS!











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Visita dos alunos dia 06/12/2013 da E. E. Virginia Ramalho á UNESP - Ourinhos, onde realizamos uma atividade abordando conceitos da Geografia, como Região/Paisagem/Lugar e focando na cultura nordestina.

Trabalhamos com duas músicas que descrevem um pouco de como é a região nordestina, e como enfoque cultural falamos sobre Literatura de Cordel, e realizados uma atividade com os alunos.


Músicas usadas:


ASA BRANCA
Composição: Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira

Quando olhei a terra ardendo qual fogueira de São João,
Eu perguntei a Deus do céu, ai por que tamanha judiação?
Que braseiro, que fornalha  nem um pé de plantação
Por falta d'água perdi meu gado morreu de sede meu alazão
Até mesmo a asa branca  bateu asas do sertão
Então eu disse adeus Rosinha guarda contigo meu coração
Quando o verde dos teus olhos se espalhar na plantação
Eu te asseguro não chores não, viu
Que eu voltarei, viu, meu coração
Hoje longe muitas léguas , numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo para eu voltar pro meu sertão
Quando o verde dos seus olhos se espalha na plantação
Eu te asseguro não Chores não, viu?
Que eu voltarei, viu meu coração.


ÚLTIMO PAU-DE-ARARA
Composição: Venâncio, Corumba e J. Guimarães

A vida aqui só é ruim quando não chove no chão
mas se chover dá de tudo fartura tem de montão
tomara que chova logo tomara meu deus tomara
só deixo o meu cariri no último pau-de-arara
Enquanto a minha vaquinha tiver o couro e o osso
e puder com o chocalho pendurado no pescoço
eu vou ficando por aqui que deus do céu me ajude
quem sai da terra natal em outros cantos não para
só deixo o meu cariri no último pau-de-arara.



Fotos: